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Polícia Civil deflagra Operação Anticorpo após denúncia de lote de vacinas falsificadas em CoxilhaPolícia Civil deflagra Operação Anticorpo após denúncia de lote de vacinas falsificadas em Coxilha

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Publicado em 05/05/2020, Por Rádio Planalto

Na manhã desta terça-feira (05), a Polícia Civil, por meio da Divisão Estadual de Combate à Corrupção e de sua 1ª Delegacia de Polícia de Combate à Corrupção (1ªDecor), deflagrou a Operação Anticorpo, com o objetivo de reprimir a prática, em tese, de crimes contra a Administração Pública, sobretudo Estelionato (tentativa), bem como de crime hediondo de falsificação, corrupção, adulteração ou alteração de produto destinado a fins terapêuticos ou medicinais, no âmbito do município de Coxilha/RS. Dois suspeitos foram presos preventivamente e medicamentos foram apreendidos.

Na ação foram cumpridos três mandados de busca e apreensão e dois mandados de prisão preventiva, todos em Passo Fundo. Segundo o delegado Max Otto Ritter, a investigação teve início em 24 de abril deste ano, a partir de denúncia formalizada por um laboratório dando conta da comercialização de frascos contendo vacinas tetravalente (Fluarix Tetra – Vacina Influenza Tetravalente), provavelmente falsificadas, junto ao Poder Público do município de Coxilha. A empresa denunciante constatou que o lote adquirido jamais foi produzido pelo laboratório, já que o sistema de codificação utilizado pela empresa não corresponde aos lotes consultados pelo município de Coxilha.

Após a realização de diligências policiais, constatou-se que efetivamente o município de Coxilha adquiriu o antídoto, faturando e empenhando verbas para pagamento do valor de R$19.500,00 (dezenove mil e quinhentos reais). Entretanto o pagamento não se concretizou porque servidores daquela municipalidade, desconfiados da procedência daquele medicamento, diligenciaram junto ao laboratório e foram informados de que aquele lote não teria sido produzido por eles.

“As ações cumpridas durante a Operação Anticorpo tiveram por objetivo prender preventivamente os agentes apontados como responsáveis pela comercialização da vacinas, bem como a apreensão de outros documentos imprescindíveis para as investigações, visando robustecer os elementos até aqui obtidos, a fim de se comprovar o conluio e a medida da culpabilidade dos envolvidos”, disse o delegado.

 

FOTO: POLÍCIA CIVIL






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