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População do Rio Grande do Sul cresce menos do que a média nacional no último ano, diz IBGEPopulação do Rio Grande do Sul cresce menos do que a média nacional no último ano, diz IBGE

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Publicado em 29/08/2019, Por G1/RS

Um novo levantamento do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), divulgado nesta quarta-feira (28), mostra que a população gaúcha estagnou na maioria dos municípios. A taxa de crescimento do estado, no último ano, foi de 0,42%, abaixo da média nacional: 0,79% ao ano. Confira abaixo:

Em 2018: 11.329.605 habitantes no RS

Em 2019: 11.377.239 habitantes no RS

Isso significa que o estaso ganhou 47.634 habitantes no período. A estimativa com o total de habitantes dos estados e dos municípios se refere a 1° de julho de 2019 e foi publicada no “Diário Oficial da União”. No total, 210,1 milhões de pessoas moram nos mais de 5 mil municípios brasileiros.

Porto Alegre é a capital que apresenta menor crescimento populacional no país. Em 2009, havia 1.436.123 habitantes na capital, segundo o IBGE. Neste ano, foram identificados 1.483.771 moradores. As 47.648 pessoas a mais representam um crescimento de 0,32%, abaixo até do que a média estadual.

Com isso, Porto Alegre fica na 12ª posição entre as capitais mais populosas, atrás de Belém, Goiânia, Recife, Curitiba, Manaus, Belo Horizonte, Fortaleza, Salvador, Brasília, Rio de Janeiro e São Paulo. A capital com maior taxa de crescimento geométrico no período 2018-2019 é Boa Vista: 6,35%.

Guarulhos e Campinas, ambas em São Paulo, que não são capitais, vêm logo atrás de Porto Alegre e ficam na 13ª e 14ª posições entre as cidades brasileiras mais populosas, respectivamente.

O coordenador do Observatório de Metrópoles da UFRGS, Paulo Roberto Soares, afirma que há um crescimento da área urbana rumo ao extremo-sul da capital, mas que o aumento populacional não acompanha essa redistribuição. "Deveriam haver políticas de planejamento urbano que adequassem melhor o crescimento da cidade com o ritmo demográfico", afirma.

Os números divulgados são importantes para ajudar a definir o repasse de recursos federais e as políticas públicas. Cidades onde a população diminuiu tendem a receber menos dinheiro do governo federal, pois o repasse é proporcional ao número de habitantes.

No Rio Grande do Sul, a única cidade a figurar entre as 25 mais populosas (afora as capitais) com mais de 500 mil habitantes é Caxias do Sul, no 24º lugar, com 510.906 habitantes.

 

Litoral cresce, Fronteira estagna

A pesquisa aponta, ainda, algumas tendências de movimentação da população no interior. Os municípios que apresentaram uma redução maior na população estão em regiões próximas aos estados e países vizinhos. Engenho Velho, próximo à divisa com Santa Catarina, está entre as 10 cidades do país com queda mais expressiva na população: 5%.

Crissiumal, perto da fronteira com a Argentina, e Jaguarão, fronteira com o Uruguai, tiveram uma taxa de crescimento de -0,7%. Ou seja, perderam moradores. Em Rosário do Sul, o número de habitantes diminuiu 0,3%. Já em Santana do Livramento, caiu 0,9%.

Por outro lado, as cidades litorâneas apresentaram os maiores crescimentos. Xangri-Lá, Arroio do Sal, Pinhal, Cidreira, Capão da Canoa e Tramandaí tiveram crescimento de 1,9% a 2,4%.

(FOTO: REPRODUÇÃO RBS/TV)







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