Com um golaço de Bruno Tabata aos 48 minutos do segundo tempo, o Inter bateu o Vitória, neste sábado (12.07), pelo placar de 1 a 0. O triunfo, conquistado no Beira-Rio e válido pela 13ª rodada do Brasileirão, leva o Clube aos 14 pontos na tabela do país. Também no Beira-Rio, o Colorado voltará a campo no próximo dia 20, às 11h, diante do Ceará.
Jogo morno no primeiro tempo
Desfalcado por Bernabei, Roger Machado escalou o Inter com Victor Gabriel na lateral-esquerda. Ao lado de Vitão, Clayton foi o escolhido para formar a dupla de zaga titular, enquanto Bruno Henrique e Thiago Maia abriram o meio de campo colorado. À frente, Carbonero, recuperado de lesão, ocupou a ponta-esquerda, com Alan Patrick e Wesley na mesma linha e Borré atuando na centroavância.
Passados exatos 30 dias da última partida que disputara, o Inter precisou superar, além de seus desfalques, a falta de ritmo de competição. Para completar, o Vitória, que estreava Fábio Carille no comando técnico. Assim, o confronto tomou, desde cedo, contornos de ataque contra defesa. Aos 10 minutos, Wesley recebeu bom passe de Aguirre e buscou, já dentro da área, o cruzamento rasteiro. Antes de Borré, a zaga cortou pela linha de fundo.
Bruno Henrique teve boa oportunidade aos 12. Acionado por passe rasteiro de Carbonero, o meio-campista finalizou de canhota, dentro da área, e carimbou a marcação. Já o Vitória teve sua chance com Willian Oliveira. Em rara escapada, o adversário arrematou com perigo na direção da meta alvirrubra, mas foi rapidamente travado por Clayton Sampaio. Mais tarde, entre os minutos 26 e 34, Lucas Arcanjo operaria defesas seguras para manter o placar zerado apesar das tentativas de Victor Gabriel, Braian Aguirre e, mais uma vez, Bruno Henrique.
A melhor chance da etapa final chegou aos 39 minutos. De pé em pé, o ataque colorado envolveu a retaguarda visitante e chegou forte pela esquerda. Servido por Victor Gabriel, Carbonero percebeu Alan Patrick com liberdade na grande área e apostou no passe rasteiro para o capitão. Sem precisar tocar na bola, o craque fintou seu marcador com o corpo, atraiu a atenção do goleiro e deixou de lado com Wesley, que chegou batendo de primeira. Forte demais, o chute morreu em tiro de meta e praticamente encerrou as emoções antes do intervalo.
Inter pressiona, supera sustos e ganha com pintura
Buscando maior agressividade nos dois flancos e considerando que Clayton já estava pendurado por cartão amarelo, Roger devolveu o Inter para o segundo tempo com Alan Benítez na vaga do zagueiro. A partir da substituição, o estreante paraguaio assumiu a lateral-direita, Braian Aguirre foi deslocado para a esquerda e Victor Gabriel voltou a formar, com Vitão, a dupla de zaga campeã gaúcha invicta. Reiniciado o confronto, coube a Bruno Henrique, em arremate rasteiro de fora da área, criar a primeira chance da etapa final. Cruzado, o chute saiu com perigo, mas pela linha de fundo.
Titular no Beira-Rio pela primeira vez em 2025, Rochet mostrou, aos oito minutos, o porquê de ser considerado um dos melhores goleiros do continente. Em condição irregular, Cáceres invadiu a área colorada e bateu rasteiro. Ágil, o uruguaio voou no chão e espalmou por escanteio. Na resposta do Inter, Benítez cruzou da direita e Borré teve liberdade para cabecear forte, mas sem direção. Logo depois, Wesley deu drible desconcertante em Maykon, invadiu a área e buscou a assistência para Alan Patrick. Sem ângulo para finalizar, o capitão deixou para Carbonero soltar a bomba em cima da marcação. Quase!
Decidido a tornar o Inter mais ofensivo em busca da vitória, Roger substituiu Bruno Henrique por Valencia. Seis minutos depois da troca, Borré foi lançado em profundidade por Alan Patrick e cruzou boa bola da direita. De primeira, Wesley desviou no ar e mandou para fora. Movimentando as casamatas, Fábio Carille mexeu aos 23, sacando Ronald e Renato Kayzer para as entradas de Renzo López e Osvaldo. Imediatamente, Roger também mudou: Tabata por Carbonero.
Naturalmente exposto, o Colorado deu espaço para alguns contragolpes perigosos do Vitória. Em um deles, Cáceres aproveitou cruzamento da esquerda e pôde finalizar já na altura da marca do pênalti. Arrojado na saída do gol, Rochet operou um milagre. Três minutos depois, aos 30, Wesley recebeu ao lado da linha de fundo e levantou na medida para Valencia. O cabeceio não ocorreu como o equatoriano gostaria, e Lucas Arcanjo teve tiro de meta para cobrar. Roger, então, mudou pela última vez, promovendo Gustavo Prado e Ricardo Mathias. Saíram Borré e Wesley.
De média distância, Renzo López bateu rasteiro e quase abriu o placar para os visitantes aos 39 minutos. Rochet, mais uma vez, brilhou para espalmar o perigo para longe. Já aos 45, quem esbarrou em excelente defesa do goleiro uruguaio foi Maykon, que aparecera como elemento-surpresa na esquerda da área colorada. Superados os sustos na defesa, o Inter partiu para o ataque e decidiu a vitória: na direita, Benítez esticou jogo com Valencia, que cruzou buscando Alan Patrick. Após corte parcial da defesa, Tabata emendou de primeira, em lindo voleio de perna canhota, e fez a festa do Beira-Rio. Os três pontos ficavam em casa!
Ficha técnica:
Internacional (1): Rochet; Aguirre, Vitão, Clayton (Alan Benítez) e Victor Gabriel; Thiago Maia, Bruno Henrique (Enner Valencia), Wesley (Gustavo Prado), Alan Patrick e Carbonero (Bruno Tabata); Rafael Borré (Ricardo Mathias). Técnico: Roger Machado.
Vitória (0): Lucas Arcanjo; Raúl Cáceres, Lucas Halter, Zé Marcos e Maykon Jesus; Baralhas, Willian Oliveira e Ronald (Osvaldo); Matheuzinho, Renato Kayzer (Renzo López) e Lucas Braga (Pepê). Técnico: Fábio Carille.
Arbitragem: Rodrigo Pereira de Lima, auxiliado por Nailton de Sousa Oliveira e Francisco Bezerra Júnior. Quarto Árbitro: Alisson Sidnei Furtado. VAR: Rodrigo Nunes de Sá.
Fonte: Sport Club Internacional
Foto: Grupo RSA de Comunicação / Rádio Sananduva Ltda
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