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ESTADO

Geotecnologias fortalecem Unidades de Referência da Emater/RS-Ascar na recuperação do RSGeotecnologias fortalecem Unidades de Referência da Emater/RS-Ascar na recuperação do RS

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Publicado em 06/08/2025, Por Grupo RSA de Comunicação | Rádio Sananduva Ltda

O uso de geotecnologias e a implantação de práticas de conservação e restauração ambiental estão sendo fortalecidas em 12 Unidades de Referência (URs) da Emater/RS-Ascar no Rio Grande do Sul. As URs abrangem Áreas de Preservação Permanente (APPs), campos nativos, encostas degradadas e sistemas agroflorestais, que receberam intervenções, como plantio de mudas nativas, estímulo à regeneração natural, controle de espécies invasoras, uso de galharia e cercamento de áreas.

As iniciativas integram o projeto “Ações Educativas na Conservação e Restauração Ambiental em Propriedades Rurais do Rio Grande do Sul”, concluído em 28 de julho de 2025. Com execução da Emater/RS-Ascar, o programa é financiado pelo Fundo para Reconstituição de Bens Lesados, do Ministério Público do RS (FRBL/MPRS), voltado à conservação e restauração ambiental em áreas rurais. Essas URs já existiam e, através desse projeto, foram e seguem monitoradas.

A proposta teve como foco a conservação ambiental em propriedades rurais, promovendo uma combinação estratégica entre aquisição de tecnologias, capacitação técnica e produção de materiais educativos. Com os recursos, foram adquiridos drone multiespectral, GPS portáteis e licenças dos softwares ArcGIS e TrackMaker PRO, ferramentas que ampliaram a capacidade da Instituição de diagnosticar e monitorar áreas degradadas.

Essas tecnologias permitiram a geração de imagens aéreas, mapas temáticos, modelos digitais de terreno e análises multiespectrais, fundamentais para o planejamento das ações de recuperação ambiental. Em cada Unidade de Referência, os técnicos locais elaboraram relatórios padronizados com base nos dados coletados, promovendo a uniformização metodológica das intervenções.

Ao longo da execução do projeto, que iniciou em 25 de novembro de 2022, 28 extensionistas foram capacitados em restauração ecológica, e outros 300 participantes, entre jovens, agricultores e lideranças comunitárias, de eventos educativos presenciais. Os cursos abordaram temas como técnicas de conservação, agroecologia, apicultura e manejo adaptado, sempre integrando teoria e prática. Também foram produzidos materiais educativos sobre restauração ecológica e o uso de drones no campo.

A extensionista rural e médica veterinária da Emater/RS-Ascar, Thais Michel, destaca que o projeto marca um avanço importante na atuação técnica da Instituição. “A utilização das geotecnologias permite um diagnóstico mais preciso das áreas, além de qualificar as recomendações técnicas feitas aos agricultores. É uma ferramenta estratégica que fortalece nossa presença no campo e amplia o impacto positivo das ações de conservação ambiental”, afirma.

Entre os resultados observados estão o aumento da precisão técnica nas recomendações, o aprimoramento do acompanhamento das áreas em restauração e o fortalecimento da atuação da Emater/RS-Ascar em temas ambientais. No entanto, o projeto também trouxe aprendizados e desafios, como a necessidade de ampliar o acesso a softwares completos de geoprocessamento, garantir a manutenção dos equipamentos adquiridos, institucionalizar as metodologias aplicadas e fomentar capacitações contínuas para os profissionais da Instituição.

O balanço final da iniciativa aponta que o uso adequado das geotecnologias, aliado à formação técnica, é um caminho promissor para ampliar a efetividade das ações ambientais desenvolvidas junto à agricultura familiar. A experiência das Unidades de Referência pode, inclusive, servir como modelo para novos projetos em todo o Estado.

 

Fonte: Assessoria de Imprensa da Emater/RS-Ascar  / Jornalista Adriane Bertoglio Rodrigues  / Estagiária Giovana Rodrigues

Foto: Divulgação Emater/RS-Ascar 

Imagem aérea vertical da área da nascente na Unidade de Referência em Cotiporã, obtida com drone multiespectral. Observa-se a APP bem delimitada, com vegetação densa e diversificada, predominantemente arbórea, indicando avanço na restauração e estabilidade ecológica. Ao redor, há vias de acesso e áreas produtivas, reforçando a importância do isolamento da nascente e do monitoramento contínuo. A imagem serve como base cartográfica para o planejamento e avaliação das ações de conservação. Seta azul indicando o local da nascente. Fonte: Emater/RS-Ascar – Drone multiespectral.

 







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