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No encerramento de conferência da ONU, governador gaúcho ressalta que o Estado fará sua parte no combate às mudanças climáticasNo encerramento de conferência da ONU, governador gaúcho ressalta que o Estado fará sua parte no combate às mudanças climáticas

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Publicado em 06/11/2021, Por O Sul

Durante o encerramento da 26ª Conferência das Nações Unidas sobre Mudança Climática (COP26), o governador Eduardo Leite declarou que o Rio Grande do Sul fará a sua parte no enfrentamento a problemas como a emissão de gases causadores do efeito-estufa. O evento chegou ao fim nesta sexta-feira (5), após três dias de programação intensa em Glasgow, capital da Escócia.

A participação da comitiva estadual no evento COP26 terminou pela manhã, após duas reuniões de trabalho.  Durante a tarde, a comitiva iniciou a viagem de volta, com chegada prevista ao Brasil neste sábado (6).

“Temos que cumprir os compromissos assumidos e entender a oportunidade econômica que se apresenta para que estejamos inseridos nessa agenda”, salientou. Ele se referia, em especial, o desafio “Race to Zero”, competição entre os países para zerar emissões de carbono até 2050. No caso do Rio Grande do Sul, o compromisso foi assumido em 25 de outubro.

“Encerramos nossa participação com diversos diálogos, trocas de experiências e apresentação do nosso portfólio de projetos ambientais”, frisou o chefe do Executivo gaúcho, acompanhado dos secretários Artur Lemos Júnior (Casa Civil) e Luiz Henrique Viana (Meio Ambiente e Infraestrutura). Ele acrescentou que:

“Dividimos o espaço com representantes da sociedade, empresariado, governos e ativistas nesse caldeirão da COP26. Vimos aqui a oportunidade que temos, do ponto-de-vista econômico, por meio de uma agenda que se impõe com urgência para o mundo e, consequentemente, para o Rio Grande do Sul”.

“Participamos de reuniões e de painéis com representantes de praticamente toda a cadeia, desde aqueles que mais sofrem com os efeitos das mudanças climáticas até os que estão agindo para tentar impedir que a situação piore”, prosseguiu. “O governo gaúcho tem se preocupado com o tema e está no caminho certo”, disse o secretário Viana.

Para o secretário Lemos, o trabalho intenso dos países em relação à transição energética foi um dos pontos-altos da COP26. “Esse é um dos caminhos que avaliamos para que o Rio Grande do Sul possa ser pioneiro”, avaliou. “Estamos levando a novidade do projeto do ‘hidrogênio verde’ ao Brasil. “Tivemos boas reuniões bilaterais sobre o tema com representantes de vários países”.

Embora a matriz energética do Estado seja composta por 80% de fontes renováveis, o Palácio Piratini pretende avançar na área. “A geração de hidrogênio verde é uma oportunidade, como fonte de energia ambientalmente sustentável e economicamente capaz de suprir a demanda interna, que ainda ser ampliada para exportação”, projetou Eduardo Leite.

Hidrogênio-verde

Na manhã desta sexta-feira, a comitiva gaúcha se encontrou com a ex-presidente irlandesa Mary Robinson e com o diretor de Política Internacional do Ministério do Meio Ambiente da Alemanha, Norbert Gorissen.

Mary Robison é a líder do The Elders, grupo independente de líderes globais que trabalham pela paz, justiça e direitos humanos. O grupo inclui nomes como o do ex-presidente brasileiro Fernando Henrique Cardoso (1995-2002) e o ex-presidente norte-americano Bill Clinton (1933-2001).

Gorissen, por sua vez, está envolvido na coordenação dos grupos G7 e G20 de países, além de temas como legislação ambiental internacional, metas de desenvolvimento sustentável, assuntos das Nações Unidas e outras pautas. O diretor também participou ativamente das negociações que resultaram no Acordo de Paris (2015) sobre a questão climática.

“Foram duas reuniões de trabalho nas quais o governador destacou a importância da pressão política internacional sobre o governo federal para que as ações de combate às mudanças climáticas de fato se tornem realidade”, relatou o site estado.rs.gov.br.

Ele detalhou características e os projetos ambientais do Rio Grande do Sul e a intenção de dar início à geração do chamado “hidrogênio verde”:

“A Amazônia, claro, é muito importante, mas temos nossos próprios biomas no Estado. Um caminho que estamos tentando trilhar é a geração de hidrogênio verde e teremos mais facilidade do que outros Estados, por temos uma demanda já identificada e que ajudaria a tornar realidade esse projeto realidade”.

(FOTO: MAURÍCIO TONETTO / PALÁCIO PIRATINI)







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