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Confira a posição do RS no ranking de irregularidades do auxílio emergencialConfira a posição do RS no ranking de irregularidades do auxílio emergencial

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Publicado em 18/09/2020, Por GaúchaZH

Ainda não está pronta a auditoria mais recente do Tribunal de Contas da União (TCU) sobre possíveis irregularidades detectadas no auxílio emergencial que o governo disponibiliza aos empobrecidos pela pandemia. Então, nos debruçamos nos dados disponíveis, os indícios de que 620 mil saques do benefício foram feitos por pessoas que não teriam direito. Os dados abrangem de março a julho.

O Rio Grande do Sul está numa posição intermediária nesse ranking da picaretagem, com 20.629 benefícios suspeitos de não se enquadrarem nos quesitos estabelecidos pelo governo. Entre eles estão 9,1 mil aposentados ou pensionistas do INSS, 6,5 mil pessoas que recebem outros benefícios governamentais e 2,7 mil servidores públicos. Ah, 257 mortos também receberam o benefício, sabe-se-lá como... Mistério que a Polícia Federal tenta solucionar.

Mas os 20 mil gaúchos que sacaram indevidamente são café pequeno perto dos primeiros lugares na lista. O ranking é ponteado pelo Maranhão, com população pequena (11ª lugar dentre os 26 Estados brasileiros e Distrito Federal), mas que registrou 100 mil irregularidades anotadas pelo TCU. O segundo lugar cabe a São Paulo, com 95 mil saques irregulares. Seguem-se Pernambuco (58 mil), Minas Gerais (49 mil), Rio de Janeiro (41 mil), Bahia (39 mil), Paraná (36 mil) e Ceará (31 mil). Ou seja, o RS vem em nono lugar, apesar de ser o sexto em tamanho populacional. 

Fica evidente que o número de ilegalidades pouco tem a ver com a quantidade de pessoas da região. Uma suspeita dos policiais que investigam é que líderes políticos, comunitários e até empresariais tenham influenciado seus seguidores a sacarem o benefício, mesmo quando não se enquadravam no nível de pobreza ao qual o programa se destina. As investigações mostrarão. Há também a probabilidade de que a falta de escrúpulos tenha ocorrido por simples iniciativa individual. Afinal, zelo com o bem público nem sempre é dos valores mais prezados neste país, como mostrou reportagem do Grupo de Investigação da RBS (GDI) em junho.

Pelo sim e pelo não, 6 milhões de pessoas que se cadastraram no início da pandemia já não vão receber o auxílio de R$ 300. O governo assegura que isso se deve a critérios mais rígidos na filtragem de dados e também à redução nos valores destinados a cada parcela do programa.

(FOTO: RÁDIO SANANDUVA)







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