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Brasil tem segundo mês seguido com deflação, aponta prévia da inflação do IBGEBrasil tem segundo mês seguido com deflação, aponta prévia da inflação do IBGE

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Publicado em 28/09/2022, Por O Sul

O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo 15 (IPCA-15) – considerado a prévia da inflação oficial do País – teve queda de 0,37% em setembro, a segunda taxa negativa seguida, aponta o levantamento divulgado nesta terça-feira (27) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Mais uma vez, a variação negativa do indicador foi puxada pela queda nos preços dos combustíveis, sobretudo da gasolina. Em agosto, o IPCA-15 havia ficado em -0,73%, a menor taxa em mais de 30 anos.

“Apesar da deflação no índice geral, os preços de somente três dos nove grupos de produtos e serviços pesquisados recuaram em setembro”, destacou o IBGE.

Com o resultado de setembro, no ano, o IPCA-15 acumula alta de 4,63% e, em 12 meses, de 7,96%, abaixo dos 9,60% registrados nos 12 meses imediatamente anteriores.

Veja a prévia da inflação de agosto para cada um dos grupos pesquisados:

– Comunicação: -2,74%,

– Transportes: -2,35%,

– Alimentação e bebidas: -0,47%,

– Educação: 0,12%,

– Artigos de residência: 0,24%,

– Habitação: 0,47%,

– Despesas pessoais: 0,83%,

– Saúde e cuidados pessoais: 0,94%,

– Vestuário: 1,66%.

O grupo de Comunicação foi o que apresentou a variação negativa em absoluto. Tal resultado foi influenciado pela redução de 6,58% nos preços dos planos de telefonia fixa e de 1,36% na telefonia móvel, além de queda de 10,57% nos pacotes de acesso à internet e de 2,72% nos combos de telefonia, internet e TV por assinatura.

Combustíveis mais baratos

Puxado pelo recuo nos preços dos combustíveis, o grupo de Transportes foi o segundo com a variação negativa mais intensa dentre os nove grupos pesquisados, mas partiu dele o maior impacto negativo sobre o indicador geral.

De acordo com o IBGE, na passagem de agosto para setembro foram registradas quedas de 10,10% no preço médio do etanol, de 9,78% da gasolina, de 5,40% no óleo diesel e de 0,30% no gás veicular.

A gasolina foi o produto com o maior peso sobre o indicador, contribuindo com o impacto negativo de 0,52 ponto percentual sobre o índice do mês.

“Esse resultado decorre da redução no preço do produto vendido para as distribuidoras, em 16 de agosto (R$ 0,18 por litro) e em 2 de setembro (R$ 0,25/l)”, destacou o instituto.

Se o preço da gasolina não tivesse sido reduzido, porém, o IPCA-15 de setembro teria sido positivo, próximo de 0,15%.

Alimentação em queda

O terceiro grupo com deflação em setembro foi o de alimentação e bebidas, tendo a queda sido influenciada pela alimentação no domicílio, que recuou 0,86% na passagem de agosto para setembro.

Os principais impactos sobre este resultado partiram das quedas de 12,01% no preço médio do leite longa vida, de 8,04% do tomate e de 6,50% do óleo de soja.

“Apesar dessa queda em setembro, o preço do leite acumula alta de 58,19% no ano no IPCA-15”, ponderou o IBGE. Em contrapartida, foram registrados aumentos de 11,39% no preço médio da cebola, de 1,64% do frango em pedaços e de 1,33 das frutas.

Já a alimentação fora do domicílio desacelerou e passou de 0,80% em agosto para 0,59% em setembro. O lanche teve aumento de 0,94%, variação próxima à do mês anterior (0,97%), enquanto a refeição também desacelerou, passando de 0,72% para 0,36%.

(FOTO: PEXELS)







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