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General de alta patente retira apoio a MaduroGeneral de alta patente retira apoio a Maduro

Publicado em 04/02/2019, Por Assessoria de Imprensa

O general do alto escalão da Força Aérea da Venezuela Francisco Yanez retirou, no sábado, seu apoio ao governo de Nicolás Maduro. Yanez é o primeiro oficial de alta patente do país a abandonar Maduro desde o dia 23 de janeiro, quando o presidente da Assembleia Nacional, Juan Guaidó, se autodeclarou presidente do país, baseando-se no argumento de que as eleições que deram novo mandato a Maduro foram fraudulentas. "A transição para a democracia é iminente", disse Yanez em um vídeo postado no YouTube, descrevendo Maduro como um ditador e se referindo a Guaidó como seu presidente. No vídeo, o general diz, ainda, que 90% das forças armadas estão contra Maduro. Também no sábado, mais uma vez, venezuelanos contrários a Maduro protestaram em Caracas e em outras cidades do país e do mundo, enquanto apoiadores do governo promoveram atos para marcar os 20 anos da chamada Revolução Bolivariana - em 1999, Hugo Chávez, que morreu em 2013, chegava ao poder pela primeira vez. Os apoiadores de Maduro se concentraram na avenida Bolívar - centenas de integrantes de milícias, funcionários públicos e beneficiários de programas sociais estavam no local. O protesto da oposição foi convocado por Guaidó, que pediu que mais membros das Forças Armadas do país abandonem o governo. Dirigindo-se a milhares de apoiadores, Guaidó reforçou que continuará nas ruas até que Maduro pare de "usurpar" a presidência e concorde em organizar uma nova eleição presidencial supervisionada por observadores internacionais. "Nós não queremos apenas que vocês (militares) parem de atirar nos manifestantes. Queremos que vocês façam parte da reconstrução da Venezuela", disse. Na manifestação oposicionista, milhares de pessoas saíram de cinco diferentes pontos na capital venezuelana e, tocando apitos e cornetas, marcharam em direção ao escritório da União Europeia. No local, agradeceram ao apoio de países europeus como Alemanha, Espanha e França, que deram prazo até ontem para que Maduro convocasse novas eleições de forma livre - do contrário, reconheceriam Guaidó como mandatário do país. Guaidó informou que, nos próximos dias, a oposição irá tentar levar ajuda humanitária ao país por terra e mar ao longo de três pontos fronteiriços, incluindo a cidade colombiana de Cúcuta. Ele descreveu a medida como um "teste" para as Forças Armadas da Venezuela, que terão de escolher se permitem a entrada da ajuda ou se vão obedecer ordens de Maduro.

Fonte: Jornal do Comércio




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