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Suspeito da morte de gerente de banco de Anta Gorda consegue habeas corpus para deixar presídioSuspeito da morte de gerente de banco de Anta Gorda consegue habeas corpus para deixar presídio

Publicado em 01/02/2019, Por G1/RS

O suspeito da morte do gerente de banco Jacir Potrich, de 55 anos, em Anta Gorda, no interior do Rio Grande do Sul, conseguiu nesta quinta-feira (31) um habeas corpus para deixar o presídio. A defesa fez o pedido à Justiça, alegando que o preso tem curso superior e o Presídio Estadual de Encantado, onde ele estava, não oferecia cela especial.

A defesa acrescentou também que o suspeito não oferecia risco de fuga e a prisão não iria alterar o desenvolvimento do processo.

"O desembargador Honório Gonçalves da Silva acatando os argumentos da desnecessidade da manutenção do paciente, preso temporariamente, determinou a expedição de alvará de soltura do mesmo para o juízo de Encantado. Ainda hoje [quinta] ele estará em liberdade", afirma o advogado do suspeito Paulo Olimpio Gomes de Souza.

Na noite de quinta, a Superintendência dos Serviços Penitenciários (Susepe) informou que o suspeito foi solto às 17h40.

O homem, de 52 anos, foi preso em Capão da Canoa, no Litoral Norte, no dia 23 de janeiro. Ele não confessou o crime e disse que só vai se pronunciar em juízo.

Segundo o delegado Guilherme Pacífico, este pedido não altera as investigações. O inquérito deve ser concluído no prazo dos 30 dias e entregue ao Ministério Público. O suspeito deve ser indiciado pelo crime de homicídio qualificado, por motivo fútil e ocultação cadáver. O corpo de Jacir ainda não foi encontrado.

Suspeito vira câmeras do condomínio, diz delegado                

A Polícia Civil teve acesso às câmeras de segurança do condomínio em que o gerente morava, em Anta Gorda, no Vale do Taquari, interior do Rio Grande do Sul. No local, uma espécie de chácara, havia três casas, e uma delas era do suspeito preso.

Potrich e o vizinho estiveram juntos por 30 minutos antes do desaparecimento do gerente. Nas imagens, que não tiveram a divulgação autorizada pela família, o delegado Guilherme Pacífico encontrou uma situação suspeita.

"Entre 19h30 e 20h, Jacir Potrich e o seu vizinho estiveram no mesmo epicentro, no local em que está o quiosque da propriedade comum de três amigos que se juntaram para formar o condomínio. Quando o vizinho se encontra com o Potrich, ele retorna de forma mais atabalhoada, não tão tranquila como quando ele se dirigiu ao quiosque. Depois de alguns minutos, retorna e já nesse trajeto ele vai até um local onde são guardados materiais de limpeza. De lá, ele volta com uma vassoura e levanta as câmeras que dão toda a cobertura do fundo da casa dele", explica o delegado.

Conforme a polícia, os dois teriam tido um desentendimento por questões financeiras.

O caso                                 

Jacir Potrich foi visto pela última vez em 13 de novembro. Naquele dia, o bancário teve uma rotina normal, trabalhou até as 15h, foi para casa e, mais tarde, saiu para pescar no açude. A pescaria era um costume que Potrich praticava com frequência. No fim da tarde, ele limpou e guardou os peixes. Depois disso, não foi mais visto.

Dois dias após o desaparecimento, bombeiros esvaziaram um açude, localizado a cerca de 30 metros do residencial, na tentativa de achar alguma informação sobre o paradeiro do gerente, mas nada foi encontrado na época.

Há 25 anos, Potrich era gerente bancário na unidade do Sicredi que fica na cidade situada a 184 km de Porto Alegre.

O suspeito da morte do gerente de banco Jacir Potrich, de 55 anos, em Anta Gorda, no interior do Rio Grande do Sul, conseguiu nesta quinta-feira (31) um habeas corpus para deixar o presídio. A defesa fez o pedido à Justiça, alegando que o preso tem curso superior e o Presídio Estadual de Encantado, onde ele estava, não oferecia cela especial.

A defesa acrescentou também que o suspeito não oferecia risco de fuga e a prisão não iria alterar o desenvolvimento do processo.

"O desembargador Honório Gonçalves da Silva acatando os argumentos da desnecessidade da manutenção do paciente, preso temporariamente, determinou a expedição de alvará de soltura do mesmo para o juízo de Encantado. Ainda hoje [quinta] ele estará em liberdade", afirma o advogado do suspeito Paulo Olimpio Gomes de Souza.

Na noite de quinta, a Superintendência dos Serviços Penitenciários (Susepe) informou que o suspeito foi solto às 17h40.

O homem, de 52 anos, foi preso em Capão da Canoa, no Litoral Norte, no dia 23 de janeiro. Ele não confessou o crime e disse que só vai se pronunciar em juízo.

Segundo o delegado Guilherme Pacífico, este pedido não altera as investigações. O inquérito deve ser concluído no prazo dos 30 dias e entregue ao Ministério Público. O suspeito deve ser indiciado pelo crime de homicídio qualificado, por motivo fútil e ocultação cadáver. O corpo de Jacir ainda não foi encontrado.

(FOTO: KELLY VERONEZ/RBS TV)




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