Depois da superlua de 21 de janeiro e do maior evento lunático do ano, que ocorreu em 19 de fevereiro, o terceiro e último fenômeno desse tipo de 2019 pode ser apreciado pelos admiradores da astronomia nesta terça-feira (19). Mas o que é uma superlua?
Segundo informações da Nasa, a órbita da Lua ao redor da Terra — assim como as órbitas de todos os corpos no sistema solar — não é circular, tem uma forma oval, com a Terra ligeiramente descolada do centro. Assim, há dois extremos de distância de cada órbita: a aproximação mais próxima, conhecida como perigeu, e a mais distante, chamada de apogeu.
Quando a Lua está na aproximação mais próxima (perigeu) e perto de entrar na fase de Lua cheia, ocorre a chamada superlua, porque o satélite natural estará em seu maior nível e mais brilhante.
Nesta terça-feira, a Lua estará a cerca de 359.000 quilômetros da Terra quando atingir seu perigeu. A distância do perigeu será alcançada um dia e cinco horas antes da lua cheia.
Melhores condições para observar a superlua
A melhor maneira para conseguir contemplar o fenômeno é se deslocando para regiões afastadas das grandes cidades, longe da poluição e da luminosidade. Ir para locais onde a posição da Lua esteja o mais próximo o possível do horizonte também ajuda, já que, em pontos como este, a sensação de que o satélite é maior aumenta.
E no RS, o clima está favorável para ver?
De acordo com a meteorologista Adriana Iwashita, da Somar Meteorologia, todo o Rio Grande do Sul apresentará nebulosidade, resultado da chegada de uma frente fria, o que dificulta a observação da superlua. Em Porto Alegre, o céu estará bastante encoberto. Já no interior do Estado, haverá poucas nuvens, o que pode facilitar a visualização do fenômeno.
(FOTO: ARQUIVO RÁDIO SANANDUVA)