A coordenação da Operação Verão no Rio Grande do Sul divulgou neste domingo (17) o balanço de dois meses de atuação nas praias gaúchas nesta temporada, entre 15 de dezembro de 2018 e 13 de fevereiro de 2019. Foram registrados 510 salvamentos, uma média aproximada de oito casos por dia. Duas pessoas morreram afogadas durante o horário de atuação dos guarda-vidas, ambas no Litoral Norte.
Houve um aumento de 6% em relação ao mesmo período da temporada passada, mas segue muito abaixo da média histórica dos últimos dez anos. No verão de 2015, foram contabilizados 2.240 salvamentos no mesmo período de 60 dias e, na temporada de 2012, houve nove mortes por afogamento. Desde 2009, estes foram os períodos, respectivamente, que tiveram mais resgates e mais óbitos. Em relação aos 510 salvamentos nos primeiros dois meses da atual Operação Verão, foram 378 registros no Litoral Norte, 72 em águas internas e 60 no Litoral Sul. Torres, Capão da Canoa e Arroio do Sal, segundo o comandante do 8º Batalhão dos Bombeiros, major Claudio Morais, são os locais com maior número de salvamentos.
Em todos os resgates, a imprudência foi o principal fator para a atuação dos guarda-vidas. Mesmo com o apito de alerta e com as bandeiras nas guaritas, além das bandeiras pretas na beira da praia indicando local de risco, os banhistas não respeitaram pontos com buracos, correntes, entre outros riscos, conforme avaliação da coordenação da Operação Verão.
Os dois óbitos registrados em períodos de funcionamento das guaritas – com o fim do horário de verão, voltou para o período de 8h30min às 19h – , os casos foram longe da área de atuação, que é uma distância de 150 metros para cada um dos lados das guaritas. Em Cidreira, uma pessoa morreu afogada 450 metros distante e, em Balneário Pinhal, foi em um local distante 600 metros. Na temporada passada, em dois meses, houve uma morte por afogamento no Rio Grande do Sul.
(FOTO: JEFFERSON BOTEGA / AGÊNCIA RBS)
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